Os tipos do diabetes
O diabetes é uma condição perigosa do metabolismo humano, em que altos níveis de açúcar são encontrados no sangue. Ele pode levar a diversas consequências, como cegueira, perda de movimentos, infarto, amputação de membros, insuficiência renal e acidente vascular cerebral (AVC), os famosos derrames.
Por conta dos riscos e dos problemas decorrentes do diabetes, precisamos conhecê-lo, tratá-lo e combatê-lo. Embora ele seja perigoso, é uma condição que pode ser tratada com muita facilidade, permitindo viver sem nenhum problema. Pessoas que tratam a diabetes e mudam seu estilo de vida tendem a viver muito mais e melhor do que aqueles que se descuidam!
Por isso, conheça mais sobre os diferentes tipos de diabetes. Afinal, o pior problema do diabetes não é a alta taxa de açúcar no sangue, mas a desinformação!
Tipos do diabetes
Existem três tipos principais do diabetes mellitus, nome formal da condição que conhecemos como diabetes. São eles:
- diabetes tipo 1, também chamado de diabetes insulinodependente;
- tipo 2;
- o diabetes gestacional.
Diabetes tipo 1
O diabetes tipo 1, também chamado de insulinodependente, é uma condição autoimune. Esse tipo específico começa geralmente em crianças e adolescentes ou no início da idade adulta, embora possa aparecer posteriormente.
No caso do diabetes do tipo 1, a causa é genética. Tal condição acontece porque o seu próprio corpo começa a atacar o pâncreas, órgão que produz a insulina — importante hormônio encarregado de levar o açúcar para as células — fazendo com que ele fique danificado e não consiga mais produzi-la.
Uma vez diagnosticado, é importantíssimo tratá-lo, porque as complicações, que ocorrem muito por causa da falta de tratamento adequado (dieta e insulina), evoluem com considerável rapidez. Sobretudo o dano aos vasos sanguíneos, que podem levar ao desenvolvimento de retinopatia diabética e neuropatia diabética, a qual mencionaremos adiante.
Diabetes tipo 2
O diabetes tipo 2, por sua vez, não é uma condição autoimune. Também chamado de diabetes não-insulinodependente, geralmente atinge pessoas acima dos 45 anos, embora tenha se tornado cada vez mais comum em crianças, adolescentes e jovens.
Sua principal causa é o excesso de peso. Estima-se que mais de 90% das pessoas que vivem com o diabetes tenham esse tipo da condição.
No tipo 2, o pâncreas ainda produz insulina. Contudo, não produz suficientemente o hormônio ou a insulina não consegue agir devido ao excesso de gordura. Este mecanismo fisiopatológico é conhecido como: resistência à insulina. As células não respondem ao hormônio. Isso se passa especialmente nas células adiposas (isso é, de gordura), do fígado e dos músculos do corpo. Nessa condição, seu pâncreas tem de trabalhar muito mais para produzir insulina.
Embora o diabetes tipo 2 tenha suas consequências mais facilmente prevenidas do que no tipo 1, também causa as mesmas complicações preocupantes para a saúde citadas anteriormente.
Contudo, quando o tratamento é seguido à risca e há uma mudança positiva no estilo de vida e de alimentação, os riscos de desenvolver qualquer complicação caem substancialmente.
Pré-diabetes
Essa é uma condição anterior ao diabetes tipo 2, onde o açúcar no sangue está elevado, mas não o suficiente para ser classificado como diabetes do tipo 2.
Essa é uma condição que pode ser desenvolvida em qualquer idade, mas está sob risco mais alto caso:
- possua mais de 45 anos de idade;
- apresente sobrepeso ou for obeso;
- tenha histórico familiar de diabetes;
- tenha síndrome de ovários policísticos;
- seja sedentário;
- Ou, tenha sofrido diabetes gestacional, caso seja mulher.
Diabetes gestacional
Às vezes, a gravidez pode causar algum tipo de resistência à insulina no seu corpo. Quando ela leva ao diabetes, esta condição ganha esse nome. Pode ocorrer especialmente do meio para o fim da gestação, atingindo de 2% a 10% das mulheres grávidas.
Como o sangue também irriga a placenta, onde está o bebê, é fundamental controlar a condição para proteger o crescimento e desenvolvimento da criança. Embora seja arriscado para a mãe, esse problema é um risco maior para o bebê, gerando problemas de peso, respiração, hipoglicemia ao nascer e levando também a riscos maiores de desenvolver diabetes na vida adulta.
O diabetes gestacional alerta para um possível desenvolvimento do diabetes tipo 2, na mãe, depois do parto.
Permalink
Permalink
Permalink
Permalink
Permalink